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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Torcida do Corinthians marca protesto para este sábado Publicidade ADRIANO FERNANDES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RODRIGO BUENO DE SÃO PAULO O maior protesto da torcida do Corinthians contra o time está marcado para hoje de manhã, mas ontem à tarde um aperitivo já foi dado no CT do clube. Torcedores levaram champanhe para Ronaldo, o alvo maior das críticas. Se conquistou a ira dos corintianos, o atacante ganhou também uma folga do clássico de amanhã contra o Palmeiras e até do treino de hoje, que promete ser palco de uma grande manifestação. Veja galeria de imagens do protesto Confira as últimas do Corinthians O Corinthians armou forte esquema de segurança ontem para garantir a atividade dos atletas. Três carros do batalhão de choque, outros três da Polícia Militar e mais de 30 seguranças particulares protegeram o local de treino. A maioria dos jogadores chegou ao CT no ônibus do time. Ronaldo foi um dos poucos a ir com carro próprio. Um grupo de cerca de 30 torcedores ficou nas grades cantando e mostrando cartazes de protesto contra a equipe. "Cambada de safado", "Diretoria sem vergonha" e "Time de comédia" foram algumas das mensagens. Quando Ronaldo apareceu, os torcedores se revoltaram ainda mais e ofereceram champanhe para o jogador. "Ronaldo, o maior salário, a maior barriga e o menor futebol", dizia um dos cartazes. E o ex-melhor do mundo acabou nem treinando. Tite, técnico que teve a cabeça pedida pela torcida também, informou que Ronaldo está contundido e que, assim como Roberto Carlos e Dentinho, não irá atuar amanhã. "O Ronaldo tem um problema no músculo adutor [da perna direita] e não poderei aproveitá-lo", disse Tite, que falou também sobre as outras duas ausências no time. "Apressamos o processo deles [Roberto Carlos e Dentinho] para a Libertadores, mas agora eles irão se condicionar. Passarão por um processo e, quando o Eduardo da Silva [preparador físico] liberar, eles vão voltar." Roberto Carlos já não atuou na derrota de 2 a 0 em Ibagué que eliminou o time da Libertadores. Ele se queixava de dores e acabou sendo chamado de pipoqueiro por torcedores --ontem, conversou com alguns deles. Tite foi político ao falar dos protestos e diz contar com o apoio da criticada diretoria. "Tenho um respeito muito grande pelo torcedor e pela dor que ele sente. Não concordo com esses poucos que querem fazer violência, que querem aparecer. O torcedor está demonstrando sua insatisfação, seu desalento, e eu respeito", afirmou o técnico. O meia Bruno César treinou ontem e pode voltar ao time, embora Tite não tenha confirmado quem jogará. Ele admitiu que não conseguiu encontrar "o ponto de equilíbrio" com a saída de Elias. Andres Sanchez, o presidente, foi ao CT e ouviu protestos: "Doutor, eu não me engano, planejamento é roubar corintiano".

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